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quinta-feira, março 28, 2024

Greve: Metrô do Distrito Federal decide suspender serviço até quarta-feira

Por medidas de segurança, a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal decidiu suspender o serviço de trens a partir da tarde desta terça-feira, dia 3 de novembro. A empresa alega que não há condições de o sistema funcionar com apenas 30% do efetivo.

O fechamento das estações ocorrerá a partir das 14h de hoje e a medida deve valer até às 14h30 desta quarta-feira, dia 4 de novembro, quando está prevista uma audiência de conciliação com o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários do Distrito Federal e o Tribunal Regional do Trabalho.

A decisão ocorre depois que o Tribunal Regional do Trabalho decidiu, em caráter liminar, que o serviço poderia continuar com ao menos 30% dos trens em circulação. A empresa alegou a necessidade de ao menos 80% dos trens rodando no horário de pico, de 6h às 8h45 e 16h45 às 20h15, e 60% nos demais horários. O Metrô também afirma não ter recebido do sindicato a listagem dos funcionários que iriam trabalhar.

O presidente do Sindicato dos Metroviários, Ronaldo Amorim, declarou que ainda não foi notificado e que optar por suspender o serviço é uma decisão da empresa.

Ronaldo disse, ainda, que é possível o metrô funcionar com 50% da capacidade, como nessa terça-feira, dia 3 de novembro, primeiro dia de greve.

Segundo ele, a empresa tem disponibilizado funcionários comissionados para compor o quadro com os servidores.

Transtorno

Nesta manhã, os passageiros que dependem do transporte público enfrentaram alguns transtornos para chegar ao trabalho. Com apenas 12 das 24 estações abertas para embarque e desembarque, o Metrô colocou 15 trens para operar, saindo de Ceilândia e de Samambaia, o que causou excesso de passageiros em algumas viagens.

No começo do dia, algumas estações tinham filas nas bilheterias. Em outras, no entanto, houve pouca circulação de passageiros, já que a greve havia sido anunciada desde a semana passada.

Impasse

A greve dos metroviários é fruto de decisão em assembleia realizada em 25 de outubro. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários do Distrito Federal, a categoria se coloca contra o não pagamento do reajuste salarial de 8%, estipulado em abril; a não convocação dos aprovados no último concurso; e o suposto excesso de comissionados nos quadros da empresa.

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