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quinta-feira, março 28, 2024

Governo de São Paulo terá mais R$ 690 milhões para atender às despesas com desapropriações em áreas da Linha 6-Laranja

O governador Geraldo Alckmin assinou um empréstimo junto à Caixa Econômica Federal, no valor de R$ 690 milhões para atender às despesas com desapropriações em áreas da Linha 6-Laranja do Metrô, que ligará a região noroeste ao centro da cidade (Brasilândia – São Joaquim). Os recursos são viabilizados por meio da Administração Geral do Estado.

A Linha 6-Laranja é a primeira PPP (Parceria Público Privada) de mobilidade urbana na característica greenfiled, ou seja, que contempla todas as partes da sua implantação, a partir do zero, sendo a maior da América Latina. Trata-se de um projeto de alta complexidade, no qual é utilizado o que há de mais moderno em mobilidade, tanto do ponto de vista da construção quanto de gestão e operação.

O valor total do contrato é de R$ 9,9 bilhões, neste modelo: o investidor privado assume a responsabilidade de execução, operação e manutenção do serviço, sob fiscalização e acompanhamento do poder concedente que, dessa maneira, pode concentrar recursos em outras áreas também essenciais para a população. No caso da Linha 6-Laranja, a iniciativa privada atua desde o início da obra e é responsável pela construção, compra de equipamentos, operação, manutenção e a total integração dos processos. Uma importante vantagem é que o governo somente iniciará o pagamento pelos serviços prestados quando começar a operação.

Quando entrar em operação, a Linha 6-Laranja oferecerá quatro pontos de conexão com a rede metroferroviária: Linha 7-Rubi (Água Branca); Linha 8-Diamante (Água Branca); Linha 4-Amarela (Higienópolis/Mackenzie) e Linha 1-Azul (São Joaquim), reforçando o conceito de rede integrada proposto pelo governo.

Atualmente, existem quatro frentes de trabalho, contando com o pátio Morro Grande que inicia a implantação do canteiro de obras. Já estão previstas 21 novas frentes de trabalho, somando 5.800 empregados diretos e alimentando uma cadeia de 17.400 empregos. No ápice da obra, haverá 36 frentes de trabalho, divididas em 15 estações, 20 postos de ventilação e um pátio de trens, gerando o contingente de cerca de 8 mil pessoas empregadas.

A Linha 6-Laranja será totalmente subterrânea e deverá transportar 633 mil pessoas por dia. Além disso, o percurso, que hoje é feito em até 1 hora e meia, passará para 23 minutos o que vai facilitar o acesso da população às diferentes oportunidades da cidade nas áreas de lazer, cultura e trabalho.

Para a construção das estações e do pátio, 371 ações de desapropriação de imóveis foram necessárias e seguem conduzidas pela Concessionária Move São Paulo, com recursos do Governo do Estado, à medida que os imóveis são liberados pela Justiça. Dos 100% dos processos em andamento na Justiça, 60% das imissões de posse já aconteceram.

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