Encontro entre a Avenida Aricanduva com as ruas Manilha e Arquiteto Heitor de Melo, em SP, foi campeão de acidentes no ano passado
Nas zonas sul, leste e no centro de São Paulo estão os cruzamentos que registraram o maior número de acidentes de trânsito com vítimas da cidade, segundo estudo da própria CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).
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O campeão de acidentes no ano passado foi o encontro da Avenida Aricanduva com as ruas Manilha e Arquiteto Heitor de Melo, na zona leste, com 19 acidentes, 24 pessoas feridas e um morto. A Aricanduva tem outro cruzamento, o com a Avenida dos Latinos, entre os mais perigosos (veja os cruzamentos com mais acidentes no quadro ao lado).
Outras duas avenidas têm dois cruzamentos entre os líderes de acidentes na cidade: a Atlântica (zona sul), no encontro com Rua dos Inocentes e no entrocamento com a Avenida do Rio Bonito, e a Avenida Nove de Julho, na esquina com a Rua Groenlândia e a Rua Estados Unidos, na zona oeste.
Também na zona oeste, os três cruzamentos com mais acidentes (os dois da Nove de Julho e o encontro entre as avenidas Brasil, Rebouças e Rua Henrique Schaumann), tiveram em comum o fato de nenhuma vítima ter morrido.
Entre os atropelamentos, quatro cruzamentos se destacaram: Avenida do Estado com Avenida Mercúrio e Avenida Duque de Caxias com Rio Branco, no centro, e Rua Melo Freire com a Tuiuti e o encontro entre as avenidas Salim Farah Maluf, Sapopemba e a Rua Água Rasa, na zona leste, todos com quatro atropelamentos em 2014.
O cruzamento que teve mais óbitos aparece apenas na 29ª colocação da lista: cinco pessoas morreram no cruzamento entre a Avenida Vereador José Diniz e a Rua Demóestenes, no Campo Belo, zona sul.
Diminuir estes acidentes é um dos objetivos que a prefeitura elenca para promover reduções de limite de velocidade em diversas avenidas da cidade. Aricanduva, Interlagos e Henrique Schaumann estão entre as vias que tiveram redução de limite para 50 km/h nas últimas semanas.
Fonte: Band