Nos dias 08 a 11 de setembro a Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô (AEAMESP) realizará a 21ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, em São Paulo (SP), no Centro de Convenções Frei Caneca.
Em sua última edição o evento atraiu mais de 3.000 pessoas, entre empresários, presidentes, superintendentes, diretores, gerentes e especialistas do setor, além de jornalistas, estudantes e outros interessados.
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Para este ano está previsto a realização de 11 painéis temáticos, além da apresentação de mais de 50 trabalhos técnicos.
As inscrições poderão ser feitas no local do evento a partir das 12h.
Paralelamente ao congresso, será realizada a Metroferr 2015, que reúne as empresas do setor para uma exposição de produtos e serviços com novidades do mercado metroferroviário.
Na abertura da 21ª Semana, no dia 8, acontecerá a cerimônia de entrega do 2º Prêmio Tecnologia e Desenvolvimento Metroferroviários, iniciativa da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e Associação Nacional de Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), em parceria com AEAMESP. Irão concorrer 14 artigos técnicos divididos em três categorias:
Categoria 1: Políticas públicas, planejamento urbano, mobilidade sustentável, planejamento e concepção de sistemas de transporte;
Categoria 2: Financiamento (funding) e gestão de empreendimentos de transporte;
Categoria 3: Tecnologias de implantação, operação e manutenção de sistemas de transporte.
Na edição 2015 os três melhores artigos técnicos receberão um prêmio de cinco mil reais cada um, e todos os finalistas ganharão um diploma e um troféu, comemorativos a participação no evento.
Programação completa no site da AEAMESP:
http://semana.aeamesp.org.br/21a/
Segundo o engenheiro eletricista e consultor de transportes, Peter Alouche, o encontro é um dos mais importantes do sistema metroferroviários do Brasil, porque reúne representantes dos metrôs, trens e Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs) do país inteiro, e representantes da América Latina para discutir questões técnicas relacionadas ao setor.
Peter Aloucho explica que determinar os custos de uma linha de metrô não é uma coisa fácil. “É um empreendimento muito complexo, compreendendo multiplicidade de atores: financiadores, fornecedores, construtores, usuários. Até uma usina nuclear é mais fácil de dimencionar os custos do que os do metrô, porque ele é espalhado na cidade, é amplo na sua dimensão, sua vida útil é de 100 anos, enquanto a eletrônica é de 10 anos. Então, não é fácil a implantação de um metrô”.
O engenheiro eletricista diz que cada projeto de metrô específico depende em primeiro lugar da oferta: “a oferta é importante na determinação do custo do metrô. O metrô na sua implantação é muito complexo, porque depende do traçado da linha,da topografia, da geologia, das interferências e do tempo de implantação”, esclarece Peter Aloucho.
* Com informações da EBC Rádios e da Revista Ferroviária