O número de passageiros do banco de trás de veículos que utilizam cinto de segurança aumentou 16 pontos percentuais nos últimos oito meses, segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira (17) pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp).
O estudo foi feito nas rodovias sob concessão no estado, por meio de observação dos veículos que passam nas praças de pedágio. Em dezembro do ano passado, 54% dos passageiros do banco traseiro não utilizavam o cinto. A pesquisa foi repetida em agosto e constatou que o índice caiu para 38%.
As regiões que tiveram maiores quedas no índice de não utilização do cinto de segurança no banco traseiro foram São José dos Campos, que recuou 29 pontos percentuais (de 59% para 30%), e São José do Rio Preto, com redução de 26 pontos percentuais (de 59% para 33%). Itapeva apresentou piora no índice de 37% para 48% dos passageiros sem cintos.
O índice de motoristas e de passageiros do banco da frente que não utilizam o cinto também melhorou, com redução de quatro pontos percentuais no caso dos motoristas e 5 pontos percentuais no dos passageiros do banco dianteiro. De acordo com a Artesp, o uso do cinto de segurança no banco da frente pode reduzir em 45% o risco de mortes em acidentes e no banco traseiro essa redução pode chegar a 75%.
O resultado foi verificado por meio da observação dos ocupantes dos veículos nas praças de pedágio antes e depois de uma campanha de conscientização realizada pelas concessionárias das rodovias paulistas. A campanha antecipou as ações da Semana Nacional de Trânsito, comemorada entre os dias 18 e 25 de setembro.
A Polícia Militar Rodoviária multou 194.730 motoristas no estado de São Paulo de janeiro a agosto deste ano pela não utilização do cinto de segurança. A infração é considerada grave pelo artigo 65 do Código de Trânsito Brasileiro e resulta em multa de R$ 127,69.
Fonte: G1 São Paulo