O monotrilho da linha 15-prata do metrô, que atualmente opera somente entre as duas estações existentes (Vila Prudente e Oratório, ambas na zona leste), não tem condutores. Isso na teoria.
Na prática, a companhia coloca operadores de trens para ficar andando nos vagões durante as viagens.
Em dias diferentes, a reportagem do jornal Agora São Paulo viu e falou com oito funcionários que estavam nas composições. Em algumas ocasiões, eles estavam em duplas: um funcionário do metrô e um segurança.
Todos afirmaram que ficam dentro do trem por questão de segurança.
Resposta
O Metrô afirmou em nota que, assim como na linha 4-amarela, os trens do monotrilho não necessitam de operador, mas funcionários da companhia “ficam embarcados nas composições com competência para atuarem, caso seja necessário”.
Segundo o Metrô, essa é uma prática adotada internacionalmente em todos os sistemas sobre trilhos que não têm condutores.
A empresa não disse se os trabalhadores que ficam no monotrilho são condutores, mas afirmou que os funcionários estão nos trens são “treinados e estão aptos a, por exemplo, assumirem o controle semiautomático do trem, caso seja necessário; restabelecer o sistema de ar-condicionado ou atuar em anormalidades nas portas”.
Segundo a companhia, uma eventual retirada dos passageiros da composição será feita por um outro trem ou pela passagem de emergência instalada em toda a linha.
Fonte: Agora São Paulo