Estudo da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) mostra que, em 2014, 49% dos feridos foram motociclistas e 26,1% estavam nos veículos
No ano passado, ocorreram 23.547 acidentes com vítimas nas ruas e avenidas de São Paulo, o que representa média de 64,5 ocorrências por dia. Ao todo, 28.618 pessoas tiveram ferimentos – equivalente a 78 por dia – e outras 1.249 morreram.
Os dados, que constam de levantamento divulgado ontem pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), revelam que 2014 foi o ano com o menor número de acidentes com vítimas desde 2005 e o primeiro em que o total de feridos ficou abaixo de 30 mil.
O total de mortos no trânsito da capital paulista, no entanto, subiu 8,4% no ano passado em relação a 2013.
Os números da CET mostram que, entre as vítimas de acidente em 2014, 14.027 (ou 49%) foram motociclistas, 7.460 eram motoristas ou passageiros de veículos (26,1% do total) e 6.482 eram pedestres (22,7%). Apenas 2,2%, ou 645, eram ciclistas.
As campeãs de acidentes foram as duas marginais: na Pinheiros, foram registrados 624 acidentes no ano passado, com 756 feridos; a Tietê, por sua vez, teve 558 acidentes e 645 vítimas.
A terceira colocada nesse ranking negativo foi a avenida Aricanduva, na zona leste: a via registrou 220 acidentes e 281 feridos.
As três vias tiveram a velocidade máxima reduzida. Nas marginais, a medida foi tomada há duas semanas e derrubou os limites de 90 km/h para 70 km/h nas pistas expressas e de 70 km/h para 50 km/h, nas locais. A decisão é alvo de polêmica, com ação judicial movida pela OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil) questionando os motivos.
Na Aricanduva, os limites caíram de 60 km/h para 50 km/h desde ontem.
A prefeitura justifica que redução é uma medida de segurança para evitar acidentes e diminuir o número de vítimas no trânsito.
* Com informações do Metro Jornal