Prefeitura de São Paulo estuda fechar Avenida Paulista aos domingos

O fechamento da Avenida Paulista, rotineiro nas sextas-feiras de protesto em São Paulo, pode virar realidade institucionalizada pela Prefeitura nos domingos. O Município estuda a possibilidade de fechar um dos endereços mais importantes da capital para pedestres, ciclistas e skatistas.

O prefeito Fernando Haddad (PT) e o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, disseram nesta terça-feira, 16, que o bloqueio será testado na inauguração da ciclovia na avenida, no próximo dia 28. Os estudos são da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).

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  • “É uma tendência internacional de grandes cidades reservarem espaços públicos para que pedestres e ciclistas se encontrem, para que haja uma maior aproximação entre as pessoas. Não só em parques, mas também em vias”, afirmou Haddad, citando como exemplo a Times Square, em Nova York, com trechos fechados desde 2009.

    “Há estudos sendo feitos nessa direção (de fechar em definitivo). Mas não temos ainda uma decisão tomada”, disse o prefeito. Já Tatto explicou que, caso a Prefeitura decida pelo fechamento definitivo da Paulista aos domingos, o cruzamento com a Brigadeiro Luís Antônio não será bloqueado. “Uma recomendação que fizemos é que não feche o cruzamento por causa dos ônibus. O motorista do carro desvia, pega as Avenidas 23 de Maio e Brasil”, afirmou o secretário.

    Manifestações

    Tatto disse ainda que a Prefeitura já está acostumada com os frequentes fechamentos da Paulista, fazendo referência aos protestos que interrompem a circulação de veículos e ônibus na via. “Se tem um lugar que todo mundo tem experiência de fechamento na cidade é a Avenida Paulista”, afirmou. Para fechar a via definitivamente, a CET estudará o impacto no viário do entorno como as Ruas Cincinato Braga e São Carlos do Pinhal e a Alameda Santos.

    A expectativa de Haddad é que, no dia da inauguração da nova ciclovia na Paulista, o público ultrapasse os limites da faixa para ciclistas. Por isso, a avenida deve ficar fechada. De acordo com o prefeito, “talvez a ciclofaixa seja insuficiente” para receber tantos ciclistas.

    “Estamos vendo como vamos recepcionar a quantidade de ciclistas que estão mobilizados para isso. Tem muita gente que vai chegar na Paulista de bicicleta e a ciclofaixa não vai dar conta do público previsto. Estamos estudando como recebê-los, porque a segurança é importante”, afirmou Haddad.

    Com informações do jornal O Estado de São Paulo.

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