Família de gari morto em SP diz que atropeladora ‘tenta ludibriar a polícia’

A família do gari Alceu Ferraz, 61, atropelado e morto na semana passada, na região central de São Paulo, diz acreditar que a universitária que confessou o atropelamento tenta ludibriar a polícia. A jovem se apresentou à polícia na última segunda (22) e foi liberada após ser indiciada sob suspeita de homicídio culposo (sem intenção).

No depoimento à polícia, a estudante de arquitetura Hivena Queiroz Del Pintor Vieira falou que saiu da casa de uma amiga na região de Higienópolis (centro) e foi abordada por três assaltantes na região da praça João Mendes. Na fuga, ela disse que acabou atingindo algo ou alguém, que ela não conseguiu identificar.

  • Você viu algum acidente na estrada ou no trânsito? Pegou congestionamento? Deu problema no ônibus? Observou falha no Metrô, CPTM, ViaMobilidade ou ViaQuatro? Viu incêndio? Marque @mobilidadesampa no Twitter/X ou nos Stories do Instagram ou envie mensagem para o nosso WhatsApp (11) 96292-9448. A sua informação pode ajudar outro passageiro ou motorista!
  • Siga o Mobilidade Sampa nas redes sociais: estamos no Twitter/X, Facebook e Instagram. Se inscreva em nosso canal no YouTube. Siga também o nosso canal no WhatsApp ou Telegram.
  • Você tem um negócio ou marca e deseja anunciar? Anuncie em nosso site ou redes sociais e impulsione sua marca para o topo! Saiba mais aqui.
  • Um dos genros do gari, o advogado Wanderlei Marcos Vieira, afirmou nessa quinta-feira (25), em entrevista à imprensa, que há inconsistências na história dela. Entre os pontos levantados por eles estão: a distância entre o local do atropelamento e do suposto assalto, a alegação de medo para justificar a omissão de socorro e o sangue encontrado no carro da jovem.

    “Indiscutivelmente, essa estudante está tentando ludibriar a polícia. Ela alega que sofreu uma suposta tentativa de assalto, mas não sabe dizer quem eram essas pessoas, se era homem, se era mulher, a que distancia estava. Além disso, ela atropelou meu sogro a 3 km de distância de onde supostamente estava sendo assaltada”, afirmou.

    Vieira também questionou a atitude da estudante após o atropelamento, que chegou a registrar um boletim de ocorrência, relatando a tentativa de assalto e a colisão com algo ou alguém, e a viagem dela para o Mato Grosso na manhã seguinte ao acidente.

    O acidente aconteceu por volta da 0h30 do dia 16, na avenida São João. Ferraz estava acompanhado de um outro gari, que chegou a ser atingido pelo carrinho da vítima após o atropelamento. Ele foi socorrido, mas não teve ferimentos graves.

    “Não dá pra dizer que nenhum de nós não está sujeito a de repente atropelar uma pessoa. Uma fatalidade poderia ter acontecido com qualquer um. Mas nós esperávamos minimamente que ela viesse com o objetivo de esclarecer, de dizer a verdade. Mas não é o que parece estar acontecendo”, completou o genro da vítima.

    Fonte: Folha de São Paulo