Os metroviários e os funcionários da CPTM decidem, na noite desta terça-feira (26), se irão parar totalmente a partir da 0h desta quarta (27). As duas categorias já fizeram reuniões de conciliação com as empresas e agora avaliam as novas propostas.
METRÔ
No caso dos metroviários, o TRT (Tribunal Regional do Trabalho) propôs um aumento de 8,82%, sendo o mesmo reajuste para vale-refeição, vale-alimentação e PLR (Participação nos Lucros e Resultados). O órgão sugeriu também uma cláusula de paz. Com isso, a categoria não faria a paralisação amanhã e aguardaria as negociações.
Uma nova audiência de conciliação foi marcada para a próxima segunda-feira (1°). O presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Altino de Melo, afirma que a tentativa do TRT de evitar a greve será analisada em assembleia que começa às 18h.
– Nós vamos ter uma assembleia hoje a noite para decidir o que vamos fazer.
Os metroviários pleiteiam um aumento de 18,64%. Em nota, o metrô de São Paulo informou que está aberto às negociações.
O Metrô reitera que mantém aberto o diálogo com a categoria para fechar acordo e que uma paralisação injustificada em meio ao processo de negociação causará prejuízo à toda população de São Paulo.
CPTM
No caso da CPTM, a categoria está mais resistente. Já foram feitas duas reuniões de conciliação para evitar a greve com a mediação do TRT. Na realizada na manhã desta terça (26), a empresa aumentou a proposta de reajuste para 7,72%.
Na segunda-feira (25), durante a primeira tentativa de acordo, os funcionários da CPTM já haviam rejeitado o reajuste de 6,65% proposto pela CPTM. Os trabalhadores querem 7,89% mais 10% de aumento real. O tribunal sugeriu um aumento de 8,25%.
De qualquer forma, a categoria prometeu levar a proposta de 7,72% da empresa para a assembleia que também será realizada às 18h, mas acredita que a oferta não será aprovada.
Com informações do R7.
ATUALIZAÇÃO 26/5 – Funcionários do Metrô e CPTM adiam greve e decidem esperar negociações. Saiba mais: http://bit.ly/1LFhZSr