A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) optou por pintar uma faixa unidirecional de ciclovia em cada um dos sentidos da Rua da Consolação, no centro, entre a Avenida Paulista e a Praça Roosevelt. A faixa para bicicletas ficará à direita dos carros, entre o fluxo de automóveis e a calçada. Na pista dos Jardins, a pista para bicicletas terá os dois sentidos no mesmo lado. A pintura das faixas deve começar nos próximos dias.
“Cada lado vai ser sua faixa, ao lado da calçada. No sentido centro, a ciclovia vai estar descendo, no sentido bairro, vai estar subindo. Ela vai ser monodirecional”, disse o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto.
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O secretário falou ainda sobre outras obras para bicicletas já em execução. “No Minhocão, até a Praça Marechal Deodoro, já está praticamente pronta. Estão sendo mexidas algumas coisas nos pontos de ônibus. Lá, vai precisar recapear para o carro, porque está bastante ruim o pavimento, mas a programação da ciclovia é que ela seja inaugurada agora em julho. O trecho inteiro, da Rua Auro (Soares) de Moura Andrade, passando pela São João, ligando até a Duque de Caxias e a Amaral Gurgel”, disse o secretário.
Paulista. O segundo trecho da ciclovia da Avenida Paulista, na Rua Bernardino de Campos, também deverá ficar pronto até o fim do mês que vem, de acordo com a promessa da Prefeitura. Na manhã desta segunda-feira, 29, o prefeito Fernando Haddad (PT) fez uma avaliação da abertura da ciclovia na Paulista, ocorrida no domingo, 28.
“As primeiras impressões são boas. A gente vai chegando e evoluindo. O primeiro relatório vai ser entregue nos próximos dias”, disse Haddad, já pensando no fechamento da Paulista para carros, com abertura para pedestres, todos os domingos. “Temos uma discussão com a cidade que precisa ser feita. Agora, a receptividade foi muito boa pelos frequentadores”, afirmou o prefeito.
“O que entendo é que São Paulo, ontem, foi notícia no mundo inteiro pelo simbolismo do projeto que fez. Seu principal cartão postal agora contempla uma perspectiva de futuro mais amigável em relação à cidade. O caso de ontem foi exemplar de uma comunidade que luta há dez anos pelos seus direitos”, concluiu Haddad.
A Prefeitura, entretanto, afirmou que pretende submeter a proposta de fechar a Paulista todos os domingos ao Ministério Público Estadual (MPE). Prefeitura e MPE têm um acordo que prevê a realização de apenas três eventos por ano na avenida. No entendimento da gestão Haddad, o fechamento não se enquadraria em um “evento”, uma vez que não há montagem de palcos nem outras estruturas.
Fonte: Estadão