O Brasil deve fechar 2025 com mais de 128 milhões de passageiros circulando pelos aeroportos, o maior número da história da aviação civil brasileira.
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, destacou o avanço do setor durante o programa Bom Dia, Ministro, ressaltando o crescimento de mais de 30 milhões de passageiros desde 2022, o equivalente a um aumento médio de 10% ao ano.
Entre julho e setembro de 2025, 33,6 milhões de passageiros viajaram em voos domésticos e internacionais, 8,5% acima do mesmo período do ano anterior.
O setor mantém 54 meses seguidos de crescimento, superando os níveis pré-pandemia e impulsionando o turismo, a geração de empregos e o desenvolvimento regional.
O ministro reforçou que o turismo nacional cresce 10% e o internacional deve ultrapassar 9,5 milhões de visitantes estrangeiros em 2025, um recorde histórico.
Ele destacou ainda o maior volume de investimentos aeroportuários já realizado no país, voltado à modernização da infraestrutura e à expansão da aviação regional, fortalecendo companhias aéreas e ampliando o acesso da população ao transporte aéreo.
Além disso, o governo lançará uma linha de crédito de R$ 4 bilhões para reestruturação das companhias aéreas, permitindo a compra e manutenção de aeronaves paradas por falta de recursos.
Silvio Costa Filho ressaltou o compromisso em reduzir o preço das passagens aéreas. Lembrando que nos últimos anos houve uma queda média de 6% nos custos.
O ministro também abordou o cenário econômico favorável, com PIB em crescimento, desemprego em baixa e inflação controlada, fatores que impulsionam investimentos estrangeiros.
As concessões em petróleo, energia, rodovias, ferrovias, portos e aeroportos devem somar mais de R$ 300 bilhões.
Portos
Na área portuária, o governo realiza o maior ciclo de leilões da história, com R$ 35 bilhões em investimentos para modernizar terminais em Paranaguá, Rio de Janeiro e Maceió.
O destaque é o Porto de Paranaguá, que receberá R$ 1,22 bilhão em dragagem, ampliando o calado e a capacidade de escoamento da produção agrícola.
Segundo o ministro, o objetivo é consolidar um sistema logístico integrado e sustentável, fortalecendo os aeroportos e portos como motores do crescimento econômico do Brasil.
