O mercado de motos elétricas no Brasil cresce em ritmo acelerado, mas ainda enfrenta barreiras que limitam sua expansão. Segundo Silvio Rotilli, CEO e cofundador da Auper, compreender o cenário vai além dos números de emplacamentos: é preciso avaliar qualidade, adaptação e desempenho dos veículos.
Crescimento das motos elétricas no Brasil
De acordo com dados da Fenabrave e da Abraciclo, o setor de motos elétricas apresentou crescimento de 104,74% no primeiro trimestre de 2025 em comparação a 2024. Nos cinco primeiros meses de 2025, foram emplacadas 4.803 unidades, um aumento de 73% frente ao mesmo período do ano anterior.
Apesar do crescimento expressivo, os modelos eletrificados ainda representam menos de 0,5% do mercado total de motocicletas no Brasil.
Fatores que impulsionam a adoção
A busca por alternativas mais sustentáveis e econômicas é um dos principais motores desse avanço. Além disso, a redução de custos operacionais e a preocupação ambiental tornam-se fatores decisivos para consumidores urbanos.
Porém, barreiras estruturais ainda impedem uma adoção em massa: a maioria dos modelos é projetada para o mercado asiático, com componentes de baixa qualidade, pouca confiabilidade e desempenho inferior às motos a combustão.
O papel da inovação no setor de motos elétricas
Para que a transição energética aconteça, as motos precisam oferecer mais do que sustentabilidade. O motociclista só migra se perceber vantagens reais: desempenho superior, maior economia, praticidade no dia a dia e tecnologia de ponta.
A Auper, empresa brasileira de mobilidade elétrica, aposta nessa transformação ao desenvolver hardware e software próprios, com foco em eficiência, segurança e longevidade, buscando entregar ao consumidor uma experiência superior sobre duas rodas.