Mais de 11 mil viadutos no Brasil apresentam risco, aponta estudo

O Brasil possui mais de 11 mil pontes e viadutos com risco estrutural relevante, segundo o estudo “Panorama Geral das Pontes Rodoviárias Brasileiras”, com dados do DNIT, ANTT e Artesp. O levantamento destaca uma realidade crítica: boa parte da malha viária do país enfrenta vulnerabilidades severas causadas por falta de manutenção, envelhecimento dos materiais e projetos executados sem o rigor técnico necessário.

“Mais do que uma obra aparente, trata-se de uma estrutura viva, sujeita a variações climáticas, cargas dinâmicas e ações do tempo”, afirma Rafael Hayar, diretor do Grupo Arena, especializado em infraestrutura de asfalto e concreto no Paraná e interior de São Paulo.

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  • Viadutos precisam de engenharia precisa para garantir segurança

    Estruturas como viadutos, pontes e bueiros exigem um funcionamento integrado de diferentes sistemas, desde a fundação até o tabuleiro. Dilatação térmica, drenagem eficiente, juntas bem projetadas e armaduras dimensionadas para resistir à fadiga são elementos fundamentais para o desempenho e a longevidade dessas obras.

    Enquanto grande parte do país lida com deficiências graves, Ponta Grossa entrega uma obra exemplar: a ligação entre Vila Cipa e Oficinas, na Rua Florestópolis. O projeto incluiu 1.524 m² de pavimentação e um trecho de 600 metros, com um bueiro triplo de 16 metros sobre um arroio. A obra promove mobilidade segura e integração urbana entre bairros.

    Tecnologia e responsabilidade técnica em obras de elevados

    Segundo Rafael Hayar, “um bom viaduto é aquele que passa despercebido, pois opera de forma silenciosa, segura e durável”. Com os avanços tecnológicos como sensores de monitoramento inteligente, a engenharia de infraestrutura vem evoluindo para garantir maior precisão e vida útil às obras.

    Apesar das ferramentas modernas, o fator mais determinante continua sendo o compromisso com a responsabilidade técnica em todas as etapas – do planejamento à execução. O alerta do estudo é claro: sem manutenção qualificada, os viadutos do Brasil seguem como uma ameaça invisível à segurança viária.

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