A ciclopassarela Jornalista Erika Sallum, na Zona Oeste de São Paulo, revolucionou a mobilidade urbana da cidade. Inaugurada em fevereiro de 2025, a estrutura facilita o deslocamento dos ciclistas entre os bairros de Pinheiros e Butantã. No primeiro mês após a inauguração, o número de viagens de bicicleta atravessando o Rio Pinheiros cresceu mais de seis vezes, passando de 477 para 2.870.
Impulsão das ciclovias e ciclofaixas
A nova estrutura não apenas aumentou as viagens entre os bairros, mas também incentivou o uso da rede cicloviária nas áreas conectadas. Em Pinheiros, a ciclofaixa da Rua Eugênio de Medeiros registrou um salto significativo: as viagens passaram de 90 para 1.725 no sentido da Rua Butantã. O trecho oposto teve um crescimento ainda mais expressivo, subindo de 275 para 3.680 viagens.
No Butantã, a ciclofaixa da Avenida Vital Brasil acumulou 3.220 viagens em fevereiro de 2025, um aumento considerável em relação às 810 viagens do ano anterior. Esses números demonstram a relevância da ciclopassarela para a valorização do transporte sustentável na cidade.
Novos trechos ampliam a utilização
Além da ciclopassarela, dois novos trechos integrados à rede cicloviária também se destacaram. A ciclofaixa da Rua Teodoro Sampaio contabilizou 3.005 viagens e a da Rua Butantã registrou 2.395 deslocamentos. Este crescimento enfatiza o impacto positivo da ciclopassarela na mobilidade em São Paulo.
Desafios futuros para a malha cicloviária
Atualmente, a cidade conta com a maior malha cicloviária do Brasil, com 767,7 km. A Prefeitura de São Paulo estabelece um objetivo ambicioso de alcançar 1.000 km de vias para ciclistas até 2028. O constante aumento de usuários destaca a necessidade de expandir e manter a infraestrutura cicloviária na cidade.
Participação e consciência cidadã
É fundamental que todos os cidadãos contribuam para tornar as ruas mais seguras para ciclistas e pedestres. O apoio a iniciativas como a ciclopassarela ajuda na construção de um futuro mais sustentável e acessível para todos. Ao utilizar a bicicleta como meio de transporte, os paulistanos promovem não apenas a saúde individual, mas também a coletiva, reduzindo a emissão de poluentes.