A cidade de São Paulo tem atualmente uma frota de 201 ônibus elétricos movidos a bateria, um número distante da promessa do prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes, que havia estabelecido a meta de colocar 2600 veículos elétricos a bateria em operação até o final deste ano.
Desafios de infraestrutura freiam a expansão da frota
O principal obstáculo para o avanço da frota elétrica é a falta de infraestrutura nas garagens, que ainda não estão preparadas para a recarga das baterias dos ônibus elétricos. Além disso, as redes de distribuição de energia nos bairros precisam ser atualizadas, passando de baixa tensão para média e alta tensão para suportar a demanda de energia necessária.
Participe dos canais do Mobilidade Sampa: X (antigo Twitter), Facebook, Instagram, Threads, Bluesky, YouTube, LinkedIn ou canais no WhatsApp e Telegram
Financiamento de infraestrutura é o ponto crítico
Embora exista um potencial de financiamento de R$ 5,75 bilhões para a aquisição dos veículos, por meio de fontes nacionais e internacionais, a questão do financiamento da infraestrutura necessária para recarregar os ônibus ainda não foi resolvida. Esse impasse dificulta o cumprimento da meta proposta pela gestão municipal.
Mesmo com a introdução de novos modelos de ônibus elétricos em operação, a meta estabelecida por Ricardo Nunes de 2600 veículos elétricos até o final do ano parece cada vez mais distante, e especialistas indicam que será difícil alcançá-la dentro do prazo.
Trólebus
Além dos ônibus movidos a bateria, a cidade de São Paulo conta com uma frota de 201 trólebus que circulam entre a Zona Leste e o Centro da capital. Esses veículos circulam ligados a rede aérea e a atual gestão têm planos de por fim a este topo de coletivo na cidade.