Governo de São Paulo divulga novo mapa da Linha 16-Violeta de metrô, seguindo proposta da Acciona

Projeto da Linha 16-Violeta proposto pela Acciona ao Governo de São Paulo (Imagem: Divulgação)

O Governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Parcerias e Investimentos, revelou o novo mapa das futuras estações da Linha 16-Violeta do metrô, baseando-se na proposta da construtora espanhola Acciona. A empresa protocolou recentemente uma Manifestação de Interesse Público (MIP) pelo projeto, sugerindo um trajeto diferente daquele anteriormente apresentado pelo Metrô.

A Acciona, que está atualmente envolvida na construção da Linha 6-Laranja, propôs um percurso mais ao sul, com conexões importantes, como o cruzamento com as linhas 1-Azul e 2-Verde na estação Ana Rosa. Este trajeto difere da proposta original, que previa a interligação da Linha 16 com a estação Paraíso.

A partir de Ana Rosa, a Linha 16 seguiria em direção ao Instituto Dante Pazzanese, fazendo uma curva até a estação Parque do Ibirapuera, nas proximidades do ginásio de mesmo nome. O trajeto então retomaria o eixo coincidente com a Rua Oscar Freire, culminando na interligação com a Linha 4-Amarela.

Além disso, a proposta da Acciona afasta a Linha 16 da Linha 6 após a estação São Carlos/Parque da Mooca, onde ambas se conectariam. A linha seguiria então para o sul, até a estação Parque da Independência, próxima ao monumento do 7 de Setembro, e continuaria em direção leste até a estação Basílio da Gama, passando pela estação Parque Aclimação antes de chegar a Ana Rosa.

A Acciona também sugeriu a reutilização dos tatuzões, atualmente empregados nas escavações da Linha 6-Laranja, para as obras da Linha 16. Segundo a proposta, a linha teria 16 km de extensão e 16 estações, atendendo a uma demanda estimada de 550 mil passageiros por dia, com um tempo de viagem de 30 minutos.

O projeto da Acciona, no entanto, contempla apenas a primeira fase da linha, deixando o trecho até Cidade Tiradentes, no extremo leste de São Paulo, para um investimento contingente na concessão. Isso significa que os moradores dessa região terão que esperar mais tempo para ver uma linha de metrô que os atenda diretamente.

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