No último sábado, dia 6 de abril, uma mulher foi agredida com um tapa no rosto por um policial militar na estação da Luz do Metrô, localizada no Centro de São Paulo. O incidente, registrado em vídeo por testemunhas e amplamente compartilhado nas redes sociais, gerou indignação e levou as autoridades a se manifestarem sobre o ocorrido.
Nas imagens, o policial aparece discutindo com a vítima, que está sentada na plataforma. Ele ordena que ela “abaixe a mão”, enquanto a mulher afirma que está sendo agredida por ele. Em seguida, o agente desfere um tapa no rosto da vítima, que continua sendo alvo de gritos e ameaças por parte do policial antes dele deixar o local.
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Moradora de Guarulhos, na Grande São Paulo, a vítima confirmou a agressão e relatou ter recebido apoio de seguranças da estação após o episódio. Nesta segunda-feira, 8 de abril, ela irá realizar exame de corpo de delito e registrar um boletim de ocorrência.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) lamentou o ocorrido e declarou que “a conduta apresentada não condiz com as diretrizes das forças de segurança paulistas”. A Polícia Militar está analisando as imagens para identificar o policial militar responsável pela agressão e tomar as providências cabíveis.
Dimitre Sales, presidente do Conselho Estadual de Direitos da Pessoa Humana (Condepe), enviou as imagens para a Ouvidoria das Polícias, buscando uma apuração rigorosa do caso.
Rafael Calumby, coordenador da Diversidade da Secretaria de Justiça e Cidadania do Estado de São Paulo, anunciou nas redes sociais que abrirá um processo para investigar uma possível prática de discriminação por orientação sexual no episódio.
Além disso, a vítima está recebendo apoio da Subsecretaria de Políticas de Diversidades de Guarulhos e da coordenação da Parada LGBTQIAP+ do município, demonstrando solidariedade e suporte diante do ocorrido.