Pouco importa que os Correios informe que o volume de correspondências por pessoas físicas diminuiu 70%. As cartas manuscritas podem ter se tornado um hábito quase extinto, mas ainda não morreu, e ao que se pode perceber, não morrerá nunca. Nem mesmo o WhatsApp, e-mails, Facebook, Instagram e outros avanços tecnológicos conseguiram extinguir o prazer de escrever no papel.
Acreditando nessa premissa, o projeto Ateliê de Memória e Narrativa, do Coletivo Estopô Balaio, escreve cartas a pedido dos usuários para seus amigos e familiares. Depois de sete sessões dedicadas a escrita de cartas, o grupo encerra o projeto nesta quinta-feira, dia 15, na Estação Itaquaquecetuba, que atende a Linha 12-Safira.
Das 10h às 13h, quem passar pelo local, poderá ter suas histórias, sentimentos e recados registrados em cartas, para serem enviadas à pessoa escolhida pelo usuário. Junto à correspondência, também seguirá uma foto do remetente feita na hora com uma câmera Polaroid.
Os integrantes do Coletivo Estopô Balaio chegam – corações e mentes – prontos para ouvir as histórias daqueles que têm amigos e parentes distantes ou, simplesmente, desejam fazer uma declaração para a mãe, o pai, ou um grande amor. Sem nenhum tipo de censura ou restrições, as cartas serão enviadas para qualquer local, do Brasil ou do mundo, retratando qualquer tema, anseio ou pedido de ajuda.
Serviço:
Ateliê de Memória e Narrativa do Coletivo Estopô Balaio
Local: Estação Itaquaquecetuba, na área livre, na passarela, em frente à entrada
Datas: quinta-feira, dia 15, das 10h às 13h