A Companhia do Metrô dará início nesta sexta-feira (29/09), a partir das 19h, à concretagem da laje de fundo da futura estação Guilherme Giorgi da Linha 2-Verde. A previsão é que as atividades programadas sejam concluídas até às 19h do sábado (30/09). Apesar da complexidade da operação, não haverá necessidade de interdição nas vias da região para a execução deste serviço.
Nesta primeira etapa, para o preenchimento de uma área de 731,548 metros quadrados, serão utilizados 350 caminhões betoneira, que juntos serão responsáveis pelo lançamento de 2.800 m3 de concreto no local. Ainda estão previstas para a conclusão da concretagem desta laje, que tem uma área total de 3390 metros quadrados, mais quatro intervenções que devem ocorrer até fevereiro de 2024.
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A laje de fundo de uma estação é a sua primeira grande estrutura definitiva. Depois de totalmente concretada, o espaço recebe os trilhos para arraste da tuneladora. Quando pronta a estação, a laje de fundo é utilizada para posterior implantação da via permanente (trilhos) e para construção do porão de cabos e canais de ventilação. Atualmente, a estação Guilherme Giorgi já conta com 41% das obras civis concluídas. Já foram executados serviços do Sistema de Contenção (paredes diafragmas e tirantes), Sistema de Rebaixamento de Nível d’água, a escavação e iniciada a impermeabilização.
Extensão da Linha 2- Verde vai propiciar novas alternativas de viagem
A extensão da Linha 2-Verde, que ocorre entre a Vila Prudente e a Penha, irá ampliar em mais 8,4 km a rede de transporte metroviário e oferecer aos passageiros oito novas estações, cortando a Zona Leste da capital. Este novo trecho irá agilizar o deslocamento dos moradores da região leste, com novas alternativas de trajeto, propiciando mais conforto, rapidez até outras regiões de São Paulo e melhorando a qualidade de vida dos passageiros.
Além disso, a Linha 2- Verde deve ampliar a média diária de passageiros atendidos dos atuais 650 mil para mais de 1,1 milhão atendimentos.
Com o novo trecho em funcionamento, também será possível reduzir a emissão de poluentes atmosféricos em quase 20 mil toneladas por ano, além de evitar o consumo anual de 9,7 milhões de litros de combustíveis fósseis