O Pix já movimentou mais de R$ 33 milhões em aplicativos de transporte regionais que operam no modelo da Uber, apenas no primeiro trimestre de 2023, mostra um estudo realizado pela Gaudium, startup focada nos mercados de mobilidade e logística. A pesquisa, que analisou mais de 361 mil usuários, mostrou que o Pix é a forma de pagamento escolhida por 14% deles, ficando atrás apenas do dinheiro em espécie, utilizado por 65% dos entrevistados.
Na sequência, despontam o cartão de débito, com 11%, e o cartão de crédito, com 6%. O estudo também revelou que o Pix é mais utilizado nas regiões Norte e Sudeste, onde 33% e 37% dos usuários, respectivamente, utilizam a forma de pagamento instantâneo. Os destaques vão para as cidades de Porto Velho (RO), Santarém (PA), Ipatinga (MG) e Bragança Paulista (SP).
Em outras regiões, o Pix também ganha espaço; nas regiões Centro-Oeste e Sul, a modalidade de pagamento já representa 13% e 10%, respectivamente. Na região Nordeste, a porcentagem chega a 7%.
Para Bruno Muniz, sócio executivo da Gaudium, o Pix tem se popularizado ainda mais pela praticidade, rapidez e segurança no pagamento das corridas. “Os usuários se sentem seguros, pois a responsabilidade de segurança é transferida para a instituição financeira e existem menos chances de os clientes transferirem valores errados ou caírem em golpes. Para motoristas, o ganho é que o valor é creditado na hora e não é preciso pagar por taxas de maquininha. É uma união que não conhece barreiras“, diz.
A pesquisa também prevê um crescimento do Pix para os próximos anos como forma de pagamento de corridas. A integração dentro do app, que já vem sendo implementada em outros setores, pode ter um impacto significativo no mercado financeiro e no setor de transporte de passageiros.