A chuva da madrugada desta segunda-feira (28) deixou um rastro de árvores arrancadas, casas destelhadas e mais de 550 mil pessoas sem energia elétrica
Na região de Campinas, mais de 52 mil pessoas ficaram sem energia. As cidades mais afetadas foram Campinas, Americana e Piracicaba.
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Segundo a CPFL, companhia que cuida do fornecimento de luz na região, os problemas foram causados pelos fortes ventos e por raios, que derrubaram postes e árvores sobre a rede elétrica.
Por volta das 9h30 desta segunda-feira, a maior parte dos clientes em Campinas já havia tido a energia restabelecida. Em Piracicaba, 12 mil pessoas ainda estavam sem luz, enquanto em Americana, o número de clientes afetados chegava a 7.000.
De acordo com a CPFL, equipes priorizavam nesta manhã a retirada de árvores e a reconstrução da rede elétrica, com a ajuda da Defesa Civil, dos Bombeiros e de agentes de trânsito.
Outras cidades como Sorocaba, Jundiaí e Salto também tiveram árvores derrubadas e casas destelhadas com a forte temporal que atingiu o Estado. A Defesa Civil ainda não tinha na manhã desta segunda um balanço dos estragos causados pelas chuvas em São Paulo.
Em Tupi Paulista, oeste do Estado, a queda de uma barreira atingiu as estruturas de uma ponte em obras e causou seu desabamento, na Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294). A rodovia está interditada no km 663, e o trânsito está sendo desviado.
Em Florínea, houve quedas de árvores e destelhamentos de casas e prédios públicos. Em Pauliceia, a queda de uma torre de rádio atingiu o destacamento da Polícia Militar e a prefeitura. O vendaval destelhou a principal igreja da cidade.
Por volta das 10h, cerca de 4.000 pessoas ainda estavam sem luz na região da Baixada Santista nesta segunda. Durante a madrugada, 500 mil clientes tiveram a energia interrompida devido a problemas no sistema de transmissão causados pelo temporal, de acordo com a CPFL. A chuva acompanhada de rajadas de vento derrubou árvores e destelhou casas. Santos, São Vicente, Praia Grande e Cubatão foram as cidades mais afetadas. A companhia considera que a situação já está controlada na região.
Fonte: Folha de São Paulo