Prefeitura de São Paulo assina contratos da licitação do transporte coletivo por ônibus

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Foto: Sidnei Santos

A Prefeitura de São Paulo deu início nesta sexta-feira, dia 6 de setembro, ao processo de assinatura dos 32 contratos de operação do novo sistema de transporte coletivo por ônibus. Os contratos serão aditivados com a alteração no prazo de 20 anos para 15 anos.

“Desde 2013, o primeiro ano da gestão passada, a cidade vivia com contratos emergenciais e isso ajudou a sucatear o sistema, prejudicando a população de São Paulo”, explicou o prefeito Bruno Covas.

“Com esse novo contrato, podemos ter um planejamento de longo prazo, a reorganização do sistema, a modernização da frota e, claro, isso também permite às empresas terem um melhor fluxo de caixa, a se planejar melhor, porque têm a receita garantida pelos próximos 15 anos”, explicou o prefeito.

A conclusão do processo licitatório permitirá a reorganização do sistema de transporte por ônibus na capital paulista e trará benefícios aos passageiros ao eliminar a sobreposição de linhas, reduzir intervalos entre os veículos, tornar as viagens mais rápidas e confortáveis, além de proporcionar maior confiabilidade ao sistema e permitir a modernização da frota.

Melhorias no novo sistema de transporte coletivo

O edital prevê uma série de melhorias obrigatórias no sistema, como a chegada de ônibus mais modernos com ar-condicionado, Wi-Fi, entrada USB e também motores menos poluentes. A contratação também traz segurança jurídica à rede municipal de transporte, pois permitirá o encerramento dos contratos emergenciais.

Com a nova rede, os ônibus vão alcançar mais ruas e a cobertura das vias atendidas aumentará dos atuais 4.680 quilômetros para 5.100 quilômetros. Além disso, a área atendida por ônibus será maior (9%), o que beneficiará milhares de passageiros que passarão a caminhar menos para chegar a seus pontos de parada.

As mudanças terão início um ano após a assinatura dos contratos e serão realizadas de forma gradativa, levando até três anos para sua conclusão.

Haverá mais veículos maiores, o que ampliará a capacidade de transporte de passageiros, o equivalente a 10% de crescimento na oferta total. Será possível atender um número maior de passageiros com intervalos menores do que os praticados atualmente.

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