A greve que paralisou 15 empresas do sistema de ônibus de São Paulo terminou após reunião emergencial convocada pelo prefeito Ricardo Nunes na noite de terça-feira, 9 de dezembro. O encontro definiu que todas as concessionárias vão pagar o 13º salário em 12 de dezembro e que a operação dos ônibus seria retomada imediatamente.
O prefeito classificou o dia como difícil para a população e afirmou que qualquer empresa que descumprir o acordo terá o contrato rompido já no dia 13.
A paralisação começou após circular uma carta de empresários solicitando o adiamento do pagamento do 13º, o que provocou reação dos trabalhadores. Na reunião, o setor reconheceu o erro e confirmou o compromisso.
O presidente do sindicato agradeceu a mediação do poder público e anunciou o retorno às garagens ainda na noite de segunda-feira. A negociação, embora trabalhista, recebeu intervenção direta do prefeito diante do impacto sobre milhões de passageiros que dependem dos ônibus.
Nunes declarou que a Prefeitura mantém todos os repasses em dia e que não aceitará condutas que prejudiquem a população. Ele afirmou que os responsáveis pelos áudios que convocaram a paralisação sem aviso prévio serão responsabilizados.
Também lembrou que greves em serviços essenciais exigem comunicação prévia e cumprimento de regras legais. O prefeito pediu que episódios como o de hoje não se repitam e reforçou que o usuário deve estar sempre em primeiro lugar.