O Governo do Estado de São Paulo abriu, na segunda-feira (6), a consulta pública para o projeto de Parceria Público-Privada (PPP) da Linha 16-Violeta do Metrô, que ligará a Zona Leste à Zona Oeste da capital paulista.
Publicada no Diário Oficial do Estado, a iniciativa é conduzida pela Secretaria de Parcerias em Investimentos (SPI) e representa um dos maiores projetos de mobilidade urbana em estruturação no país.
A fase inicial da Linha 16-Violeta prevê 19 quilômetros de extensão, 16 estações e investimento estimado em R$ 37,5 bilhões. Quando estiver em operação plena, a linha deve transportar cerca de 475 mil passageiros por dia até 2040.
As estações previstas são: Teodoro Sampaio, Oscar Freire, Nove de Julho, Jardim Paulista, Parque Ibirapuera, Dante Pazzanese, Ana Rosa, Parque Aclimação, Parque Independência, São Carlos, Paes de Barros, Vila Bertioga, Álvaro Ramos, Regente Feijó, Anália Franco e Abel Ferreira.
Participação pública e audiências
A consulta pública estará aberta entre 6 de outubro e 7 de novembro, e os cidadãos poderão enviar sugestões e contribuições por e-mail (ppplinha16@sp.gov.br), utilizando o formulário oficial disponível no site da SPI.
As audiências públicas sobre o projeto acontecem nos dias 7 e 8 de outubro.
- No dia 7 (terça-feira), haverá sessão presencial no Auditório do DER, às 9h.
- Já no dia 8 (quarta-feira), o encontro será online, a partir das 15h, com transmissão ao vivo pelo canal oficial do Governo de São Paulo no YouTube (@governosp).
Todas as informações sobre o regulamento, formulários e formas de participação estão disponíveis na página “Participação Social” do site da SPI.
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Integrações e benefícios da Linha 16-Violeta
A nova linha contará com oito integrações com a rede metroferroviária:
- Linha 1-Azul, na estação Ana Rosa;
- Linha 2-Verde, nas estações Ana Rosa e Anália Franco;
- Linha 4-Amarela, na Oscar Freire;
- Linha 6-Laranja e Linha 10-Turquesa, na São Carlos;
- Linha 19-Celeste, na Jardim Paulista;
- Linhas 20-Rosa e 22-Marrom, na Teodoro Sampaio.
O projeto é considerado estratégico para a mobilidade urbana da Grande São Paulo. Ele integra regiões densamente povoadas e promove melhorias significativas no deslocamento, na sustentabilidade e na qualidade de vida dos usuários.