Governo projeta avanço histórico das ferrovias brasileiras e recorde de investimentos

O futuro das ferrovias brasileiras entrou em nova fase de expansão. Durante o evento IX Brasil nos Trilhos – Sustentabilidade em Movimento, realizado em Brasília, o ministro dos Transportes, Renan Filho, anunciou projeções ambiciosas para o setor, com avanços esperados para os próximos 10 anos que devem superar o crescimento das últimas três décadas.

Segundo o ministro, os investimentos federais em infraestrutura ferroviária atingiram níveis recordes. O Governo Federal aplicou R$ 13,7 bilhões em 2024, quase o dobro do valor registrado em 2022. O crescimento acompanha o avanço da produção agrícola, industrial e mineral do país.

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  • Ferrovias atingem recorde de movimentação de cargas

    Em 2024, as ferrovias brasileiras transportaram 540,26 milhões de toneladas úteis (TU), o maior volume dos últimos 20 anos. O minério de ferro representou 72,1% das cargas transportadas, seguido pelo agronegócio (18,6%) e pelos combustíveis e derivados de petróleo (6,5%).

    Entre janeiro e julho de 2025, o modal já movimentou 302,95 milhões de toneladas, registrando um leve crescimento em relação ao mesmo período do ano anterior.

    Governo lança Plano Nacional de Ferrovias

    Para sustentar o avanço do modal, o Ministério dos Transportes desenvolve o Plano Nacional de Ferrovias (PNF), que busca modernizar a infraestrutura, ampliar a malha ferroviária e reduzir custos logísticos. O plano prevê oito leilões de novos projetos até 2026 e uma carteira de obras em todas as regiões do país.

    O secretário nacional de Transporte Ferroviário, Leonardo Ribeiro, destacou que o plano garante previsibilidade e segurança regulatória para atrair investidores.

    Ferrovias e sustentabilidade no transporte

    A expansão das ferrovias também contribui para o combate às mudanças climáticas. O modal ferroviário emite 85% menos CO₂ que o transporte rodoviário. Segundo a Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), cada tonelada transportada por ferrovia emite 8,35 gCO₂/km, contra 52,77 gCO₂/km nas estradas.

    O secretário-executivo do Ministério dos Transportes, George Santoro, afirmou que a integração entre modais precisa priorizar a sustentabilidade. “As ferrovias tornam o transporte mais eficiente e ambientalmente responsável”, afirmou.

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