A Polícia Civil concluiu que os ataques a ônibus registrados desde junho na Grande São Paulo estavam ligados a disputas entre empresas pelo controle de linhas na Zona Sul. Segundo o Deic, os episódios organizados já cessaram, restando apenas casos pontuais. Em agosto, a média diária de ocorrências caiu para 3,6, próximo ao nível anterior à onda de violência. As informações são do “g1 SP“.
A investigação aponta que os primeiros ataques ocorreram no mesmo dia em que a Prefeitura criou um grupo de trabalho para discutir a transferência da concessão de linhas, antes operadas pela Transwolff, empresa que passou a atuar sob intervenção municipal após ser associada ao PCC. A exclusão de cooperados do processo teria motivado a série de depredações, usadas como forma de pressão.
Durante quase 50 dias de violência, 22 pessoas foram presas, mas nenhuma com ligação direta aos cooperados. Muitos dos executores recebiam valores entre R$ 20 e R$ 50 para vandalizar ônibus. Apesar da redução dos casos, a Polícia ainda avalia se houve algum acordo entre cooperados e a nova concessionária, Sancetur.