O Governo Federal apresentou uma proposta que pretende desburocratizar o processo de emissão da CNH (Carteira Nacional de Habilitação) nas categorias A e B. A iniciativa visa tornar a habilitação mais acessível, reduzir custos e facilitar a entrada no mercado de trabalho, sem abrir mão da segurança no trânsito.
Provas obrigatórias continuam
A proposta não elimina as provas teóricas e práticas exigidas pelos Detrans. Os exames seguem obrigatórios e devem respeitar as regulamentações do Contran. O objetivo é modernizar o processo sem comprometer a qualificação dos motoristas.
O que muda?
A principal mudança está na liberdade de escolha: o candidato poderá optar por se preparar com instrutores autônomos credenciados pelos Detrans ou por um Centro de Formação de Condutores (CFC). Além disso, o projeto retira a exigência das 20 horas mínimas de aula prática, permitindo que o aluno personalize sua preparação conforme sua necessidade.
Impacto na redução de custos da CNH
Hoje, os custos médios para tirar a CNH giram em torno de R$ 3.250, somando taxas do Detran e do CFC. Com o novo modelo, a economia pode chegar a 80%. Isso representa um avanço para os 54% dos proprietários de moto que não têm habilitação e para os 32% dos não habilitados que apontam o alto custo como principal barreira.
Experiência internacional
O modelo já funciona em países como Estados Unidos, Canadá, Inglaterra e Japão, onde os candidatos podem se preparar de forma mais flexível e econômica, com responsabilidade e segurança.
CNH mais acessível é mais oportunidade
Além de ampliar o número de condutores regulares, o projeto contribui diretamente para o acesso ao mercado de trabalho. A formação personalizada e o fim da obrigatoriedade de aulas nos CFCs não significam o fim das autoescolas, mas sim uma nova forma de garantir habilitação com qualidade e menor custo.