Alimentos caem de preço, mas transporte e energia pressionam inflação

O IBGE divulgou nesta sexta-feira (25) a prévia da inflação de julho, medida pelo IPCA-15. Os dados mostram uma tendência de desaceleração no impacto inflacionário sobre a população de baixa renda, enquanto as classes mais altas continuam sentindo os efeitos da alta nos serviços.

Segundo a TV Globo, alimentos como laranja, batata e brócolis ficaram mais baratos, beneficiando diretamente quem compra em feiras e mercados. Já gastos com transporte, passagens aéreas e energia elétrica seguem pressionando o orçamento das famílias com maior poder aquisitivo.

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  • Alimentos em queda aliviam o bolso na feira

    O repórter Felipe Gonçalves esteve em uma feira livre para mostrar o reflexo imediato da inflação nos preços. Antônio, feirante há mais de 30 anos, destacou a laranja-pera como o produto com maior queda no mês. A batata inglesa e a batata-doce caíram 10%, segundo o IBGE, e até o brócolis ficou mais barato, saindo a R$ 7 – já chegou a custar mais de R$ 15.

    Na barraca do Zé Roberto, a produção está em alta. O alface e a cebola também apresentaram queda, o que levou o senhor Paulo a voltar a caprichar na saladinha de casa. “A americana está por R$ 4 e está bonita”, comentou.

    Transporte e energia elevam custos das famílias com mais renda

    O estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), também citado pela TV Globo, mostrou que o comportamento da inflação mudou. Agora, são os grupos de maior renda que sentem mais a alta de preços, especialmente por causa do reajuste nos serviços.

    A energia elétrica residencial subiu 6%, influenciada pela bandeira tarifária vermelha e reajustes das distribuidoras. Já o transporte por aplicativo teve alta de quase 14%, e as passagens aéreas subiram 13%.

    Inflação mais leve para famílias de baixa renda

    Esse novo cenário pode se repetir nos próximos meses. Segundo o IPEA, a tendência para 2025 é de uma inflação menos agressiva para os mais pobres, devido à melhora no comportamento dos alimentos, em contraste com o impacto mais forte dos serviços sobre as classes mais altas.

    O Banco Central mantém a meta de inflação em 4,5% para este ano, mas o IPCA acumulado está em 5,30%, segundo o último levantamento. O portal G1 Economia publicou uma matéria completa detalhando os setores que subiram e os que tiveram queda.

    Conclusão

    A inflação começa a se comportar de forma desigual entre as classes sociais. Se por um lado o alívio nos alimentos ajuda as famílias mais vulneráveis, por outro, os serviços seguem como vilões para quem consome mais.

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