Aumento das movimentações na aviação executiva

A aviação executiva em São Paulo passa por uma reorganização nas movimentações nos últimos meses. As restrições no Aeroporto de Congonhas impactaram o fluxo, fazendo com que o segmento se fortalecesse em aeroportos menores. Jundiaí, Sorocaba e Campo dos Amarais, todos administrados pela Rede VOA, se destacam neste cenário.

Aeroporto de Jundiaí em destaque

O aeroporto de Rolim Adolfo Amaro, localizado em Jundiaí, se tornou o mais movimentado da aviação executiva. Entre janeiro e maio deste ano, o terminal registrou 23.563 movimentações, um aumento em relação às 19.886 ocorrências do mesmo período do ano passado. Jundiaí superou Congonhas e permanece na liderança desde novembro. Com um total de 50 mil movimentações em 2024, a previsão de crescimento para 2025 indica que o número deve chegar a 60 mil.

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  • Vantagens do Aeroporto de Jundiaí

    Marcel Moure, CEO da Rede VOA, destaca algumas vantagens do Aeroporto de Jundiaí. Sua proximidade com a capital paulista e a operação de voos por instrumentos tornam o local atrativo. A migração de movimentos para Jundiaí também ocorreu devido às restrições em Congonhas, resultando em um pátio lotado de aeronaves, especialmente nas sextas-feiras.

    Movimentação em Sorocaba

    Em Sorocaba, outro terminal gerido pela Rede VOA, a movimentação está mais estabilizada. Parte dos movimentos de Sorocaba migrou para Jundiaí. A Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag) confirmou que o terminal em Sorocaba contabilizou 1.208 pousos e decolagens em abril.

    Campo de Marte e Catarina

    Campo de Marte e Catarina também registraram aumento nas movimentações no último ano. O crescimento no Campo de Marte, que alcançou 2.879 movimentações em abril, foi de apenas 2,6% em relação ao ano anterior. Mesmo assim, o terminal ocupa a segunda posição em quantidade de voos, atrás de Jundiaí.

    Conclusão

    A aviação executiva em São Paulo enfrenta um momento de transformação. Com a migração da demanda para aeroportos menores, Jundiaí destaca-se como o novo líder do setor. O aumento nas movimentações nos terminais menores mostra a adaptabilidade do segmento diante das circunstâncias. O cenário atual sugere um futuro promissor para a aviação executiva no estado.

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