São Paulo lidera ranking de multas no Brasil, aponta estudo nacional

São Paulo mantém a liderança como o estado que mais aplicou multas de trânsito no Brasil entre 2023 e 2024. O dado faz parte de um estudo encomendado pela Zignet, com apoio da Unicamp/Estat Jr., que analisou registros entre janeiro de 2023 e dezembro de 2024.

O levantamento aponta um crescimento no número de multas em São Paulo, que saltou de mais de 22 milhões para mais de 25 milhões de autuações no período analisado.

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  • Multas crescem em São Paulo enquanto outros estados apresentam queda

    Minas Gerais aparece na segunda posição, com mais de 7,6 milhões de multas. Em seguida vêm Paraná, com 6,2 milhões, Rio de Janeiro, com 5,2 milhões, e Goiás, com 4,4 milhões.

    Enquanto São Paulo e Paraná registraram aumento nas autuações, estados como Rio de Janeiro, Minas Gerais e Goiás apresentaram redução no número de multas aplicadas.

    Renan Loffreda, head de Novos Negócios da Zignet, destaca que o aumento em São Paulo reflete tanto a maior fiscalização quanto o crescimento da frota e do número de condutores. Ele reforça a importância de respeitar as normas de trânsito, como o uso do cinto de segurança, o respeito ao limite de velocidade e a não utilização do celular ao volante.

    Principais tipos de multas aplicadas no Brasil

    O estudo aponta que a infração mais cometida foi o excesso de velocidade de até 20% acima do limite, com 29,4 milhões de autuações. Em seguida, aparecem os casos de velocidade entre 20% e 50% acima do permitido, com 4,8 milhões de registros.

    Avançar o sinal vermelho ou desobedecer a placa de parada obrigatória gerou quase 4 milhões de multas. Já a falta de identificação do condutor infrator e o estacionamento irregular completam a lista das infrações mais comuns.

    Autuações geram mais de R$ 35 bilhões em arrecadação em dois anos

    O relatório estima que a arrecadação com multas ultrapassou R$ 35 bilhões entre 2023 e 2024. O valor considera as infrações leves, médias, graves e gravíssimas, com base em seus valores básicos.

    Os dados foram extraídos de fontes oficiais, como o sistema RENAEST e outras bases públicas, com padronização realizada pela PI Júnior.

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