A rodovia Raposo Tavares é, sem dúvida, um dos maiores gargalos de trânsito na Grande São Paulo, especialmente no trecho entre Cotia e a capital. Todos os dias, milhares de motoristas enfrentam longos congestionamentos, misturando carros, ônibus e caminhões em um fluxo caótico. Apesar de ser uma rota essencial, a rodovia parece ignorada em termos de soluções estruturais.
Uma pergunta frequente entre os usuários da via é: por que nunca houve um corredor de ônibus na Raposo Tavares? A criação de um corredor exclusivo poderia agilizar o transporte público e aliviar parte do tráfego. No entanto, as condições atuais da rodovia, com faixas estreitas e pouco espaço para expansão, tornam essa proposta desafiadora.
Outra solução que já foi amplamente debatida é a construção de um metrô até Cotia. Apesar de ser uma alternativa que poderia transformar a mobilidade da região, o projeto da Linha 22-Marrom segue em estudos. Enquanto isso, os moradores continuam dependendo de ônibus superlotados e enfrentando atrasos diários.
Especialistas em mobilidade apontam que a descentralização dos horários de trabalho e estudo poderia reduzir a pressão sobre a rodovia. Empresas e escolas poderiam adotar horários flexíveis, evitando que todos se desloquem ao mesmo tempo. Além disso, a ampliação do uso de teletrabalho também ajudaria a diminuir o fluxo.
Enquanto aguardamos soluções mais robustas, medidas paliativas, como melhorias na sinalização e fiscalização de veículos, podem ajudar a minimizar os problemas. No entanto, sem um planejamento a longo prazo, a Raposo Tavares continuará sendo sinônimo de estresse para quem depende dela.
Se você usa a rodovia Raposo Tavares, como imagina que o trânsito poderia melhorar? Mais transporte público, vias alternativas ou uma solução completamente diferente? Deixe seu comentário e participe do debate sobre o futuro da mobilidade na região.