A Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) divulgou o estudo “Modernização tecnológica da frota do transporte coletivo urbano”, destacando a contribuição mínima dos ônibus para as emissões de gases de efeito estufa no Brasil.
Segundo o levantamento, veículos como ônibus urbanos, rodoviários e de fretamento respondem por apenas 0,8% das emissões totais do país, conforme dados do Sistema de Estimativa de Emissões de Gases (SEEG) de 2023.
O estudo também aborda a necessidade urgente de descarbonização da frota de transporte público, destacando que o uso de ônibus elétricos é uma solução promissora, embora sua implementação ainda enfrente desafios financeiros e estruturais.
Atualmente, há 420 ônibus elétricos em circulação no Brasil, um número considerado insuficiente para atender às demandas de mobilidade sustentável.
Com base nas normas do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve), muitas cidades já operam com veículos da fase 7 e até da fase 8, o que reduz significativamente as emissões de poluentes.
Além disso, o PAC da Mobilidade Urbana prevê um investimento de R$ 9,8 bilhões para a renovação da frota, incluindo mais de 2 mil ônibus elétricos e 3 mil veículos movidos a diesel com tecnologia avançada.
O diretor executivo da NTU, Francisco Christovam, reforçou que, embora o setor tenha muito a comemorar, ainda há um longo caminho a percorrer.
A modernização da frota precisa ser acompanhada de políticas públicas efetivas e colaboração entre os setores público e privado para garantir um transporte público mais limpo e eficiente no Brasil.
Mais informações no site da NTU.