O mercado de bicicletas elétricas no Brasil continua em expansão, com números divulgados pela Aliança Bike destacando o crescimento do setor em 2023 e perspectivas otimistas para 2024.
Em 2023, foram contabilizadas 200 mil unidades entre bicicletas elétricas e autopropelidos, sendo 25% do mercado formado por bikes de pedal assistido, que cresceram 12% no último ano, e 75% por autopropelidos.
O mercado movimenta R$ 506 milhões anualmente, com modelos urbanos representando 54% das unidades e as E-MTB (mountain bikes elétricas) 44%, mas estas últimas possuem maior tíquete médio, chegando a R$ 15.618, quase três vezes o valor de modelos urbanos.
A frota de bicicletas elétricas no Brasil subiu de 7.600 unidades em 2016 para 230 mil em 2023, com previsão de atingir 300 mil até 2025.
A Resolução Contran nº 996/2023 trouxe mudanças regulatórias, impactando o mercado com um aumento significativo na importação de bicicletas elétricas e autopropelidos.
A nova legislação ajustou critérios para circulação e classificação desses veículos, influenciando diretamente na demanda.
Segundo especialistas do setor, as bicicletas elétricas, incluindo modelos urbanos e E-MTB, são vistas como uma aposta promissora para o futuro da mobilidade no Brasil.
A Aliança Bike, que monitora o setor desde 2016, reafirma o papel crescente desses veículos na economia da bicicleta e na busca por soluções sustentáveis.