A tão aguardada Linha 16-Violeta do Metrô de São Paulo teve seus estudos prorrogados por mais 30 dias. A decisão, publicada no Diário Oficial, visa aprimorar o projeto antes da concessão à iniciativa privada.
Inicialmente prevista para ser incluída em um pacote maior de concessões, a Linha 16 ganhou um destaque especial após o interesse da empresa espanhola Acciona. Com isso, o governo paulista decidiu realizar um chamamento público específico para a linha, que promete revolucionar a mobilidade na zona leste da capital.
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Um projeto ambicioso
Com um investimento estimado em R$ 38,4 bilhões, a Linha 16-Violeta terá 25 estações ao longo de 32 km, conectando a zona leste aos Jardins. Uma das inovações do projeto é a possibilidade de utilizar um super tatuzão na escavação de parte do trajeto, o que permitiria a construção de quatro vias e reduziria custos.
A linha também será integrada a outras linhas do metrô e da CPTM, facilitando a vida dos passageiros e incentivando o uso do transporte público. Entre os pontos de integração estão:
- Linha 1-Azul: Estações Ana Rosa ou Paraíso
- Linha 2-Verde: Estações Ana Rosa ou Paraíso e Anália Franco
- Linha 4-Amarela: Estação Oscar Freire
- Linha 10-Turquesa: Estação São Carlos
- Linha 14-Ônix: Estação Santa Marcelina
- Linha 15-Prata: Cidade Tiradentes
- Linha 19-Celeste: Estação Jardim Paulista
- Três terminais de ônibus
Benefícios para a cidade
A Linha 16-Violeta trará diversos benefícios para a cidade de São Paulo, como:
- Melhoria da mobilidade urbana: A nova linha irá desafogar o trânsito e facilitar o acesso a diversas regiões da cidade.
- Redução do tempo de viagem: Os passageiros poderão se locomover de forma mais rápida e eficiente.
- Incentivo ao uso do transporte público: A integração com outras linhas e a modernidade da linha atrairão mais usuários para o transporte público.
- Desenvolvimento econômico: A construção da linha irá gerar empregos e impulsionar o desenvolvimento econômico da região.
- Melhoria da qualidade de vida: A linha irá facilitar o acesso a serviços, como escolas, hospitais e comércio, além de incentivar atividades culturais e o lazer, com estações próximas a parques como o Ibirapuera, Aclimação e Independência.