A Prefeitura de São Paulo deu um importante passo na luta contra a corrupção e a má gestão no transporte público da cidade. As empresas de ônibus UPBus e TransWolff, que operam em regiões importantes da capital, foram notificadas a apresentar defesa sobre graves irregularidades e falhas operacionais encontradas em auditorias.
As investigações, que fazem parte da Operação Fim da Linha, apontam fortes indícios de que as empresas possuem ligações com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Essa conexão criminosa pode ter levado a desvios de recursos, superfaturamento de serviços e prejuízos para os cofres públicos.
As empresas têm 15 dias para apresentar defesa, mas a Prefeitura de São Paulo já sinalizou que pode rescindir os contratos caso as irregularidades sejam comprovadas.
Em agosto, a Prefeitura de São Paulo contratou a Fundação Carlos Alberto Vanzolini para realizar uma avaliação externa independente das operações e condições financeiras das empresas Transwolff e UPBus , que operam nas Zonas Sul e Leste da capital, respectivamente. Ambas as companhias receberam, somente em 2023, mais de R$ 800 milhões da Prefeitura, e desde abril estão sob intervenção do Executivo, após determinação judicial.