A Prefeitura de São Paulo realizará nesta quarta-feira, 27 de novembro, uma audiência pública para debater o novo Plano Municipal Hidroviário. O evento acontece às 19h no Centro de Inovação Verde Bruno Covas, em Pinheiros, na Zona Oeste, com entrada aberta ao público e sem necessidade de inscrição. Quem não puder comparecer pode enviar sugestões até 1º de dezembro pela plataforma Participe+.
Objetivos do Plano
O plano propõe a utilização dos 180 quilômetros de hidrovias da cidade, incluindo os rios Pinheiros, Tietê, Tamanduateí, além das represas Billings e Guarapiranga, para oferecer um transporte urbano sustentável. Os principais objetivos são:
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- Promover o desenvolvimento urbano sustentável com integração às águas;
- Transformar as Orlas Fluviais em áreas navegáveis e acessíveis;
- Preparar a cidade para mudanças climáticas;
- Criar benefícios sociais e econômicos por meio da infraestrutura fluvial.
O projeto prevê ecoportos, ecoparques, marinas, estaleiros e eclusas para garantir a conexão entre rios e represas.
Impacto Ambiental e Econômico
O ambientalista Gustavo Veronesi, do SOS Mata Atlântica, elogiou a iniciativa, destacando a necessidade de investimento em infraestrutura. O engenheiro Frederico Bussinger afirmou que o transporte hidroviário pode reduzir significativamente o tráfego rodoviário e a poluição, além de consumir menos energia.
A ideia é que o sistema seja semelhante ao Aquático SP, que opera na Zona Sul da cidade, transportando cerca de 1.300 pessoas por dia.
Primeiros Passos
Segundo a Prefeitura, a implementação do plano começará pelas represas, expandindo-se posteriormente para os rios. Este é um passo importante para ressignificar a relação da cidade com suas águas, diminuindo a poluição e oferecendo uma alternativa sustentável de mobilidade para os paulistanos.