O Metrô de São Paulo anunciou nesta quinta-feira (26) a aplicação de uma penalidade ao Consórcio MTTrens, exigindo o pagamento de R$ 26,7 milhões devido ao não cumprimento de cláusulas contratuais relacionadas à reforma dos trens da Frota K. As informações são do portal Via Trolebus.
A penalidade foi imposta em razão do descumprimento das cláusulas 14.7 e 20.4 do contrato, que faziam parte do processo de modernização dos trens. O consórcio, composto pelas empresas TTrans, MPE e Temoinsa, foi responsável pela modernização de 25 trens da antiga Frota C, atualmente em operação na Linha 3-Vermelha, que atende entre as estações Palmeiras-Barra Funda e Corinthians-Itaquera.
O Metrô estabeleceu um prazo de cinco dias úteis para que o consórcio efetue o pagamento. Esta não é a primeira vez que o consórcio enfrenta problemas, já que, em 2021, o Metrô rompeu o contrato com o MTTrens devido a irregularidades cometidas durante a execução do acordo.
Desde que os trens reformados começaram a operar, a Frota K já esteve envolvida em dois descarrilamentos, gerando transtornos e interrupções no serviço para os passageiros.