O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, realizou na quinta-feira, 5 de setembro, uma visita técnica às obras de ampliação da Linha 2-Verde do Metrô, na futura Estação Aricanduva, na Zona Leste da capital.
Com um investimento de R$ 15 bilhões, o projeto inclui a construção de 8,4 km de vias e oito novas estações, beneficiando cerca de 1,2 milhões de passageiros diariamente. Além disso, a obra prevê a compra de novos trens e promete reduzir o tempo de deslocamento na região.
Durante a visita, Tarcísio de Freitas destacou que já foi dada a ordem de serviço para o próximo trecho, que ligará a Penha a Guarulhos, através da rodovia Dutra.
A obra está na fase de finalização do projeto executivo, com previsão de início das operações da nova tuneladora no primeiro trimestre de 2026.
A expansão da Linha 2-Verde, junto com as ampliações das linhas 4-Amarela, 5-Lilás e 6-Laranja, resultará em 44 km de obras em andamento no sistema metroviário de São Paulo, uma conquista significativa para a mobilidade urbana da cidade.
A futura Estação Aricanduva está 56% concluída, e os trabalhos estão concentrados na construção dos seis poços que darão suporte às estruturas da estação, como plataforma, mezaninos e entradas.
Localizada na Avenida Aricanduva, a estação terá 19,5 mil m² e será equipada com 18 escadas rolantes, cinco elevadores e outros elementos de acessibilidade, com capacidade para atender 25 mil passageiros por dia.
Com cinco níveis distribuídos em 27 metros de profundidade, a estação contará com modernas instalações e mais conforto para os usuários.
Além da Estação Aricanduva, a expansão da Linha 2-Verde inclui outros projetos que vão estender a linha até Guarulhos e conectar a Estação Vila Madalena à Cerro Corá.
No sentido Dutra, a obra contempla 5,8 km de extensão e cinco novas estações, enquanto a ligação até Cerro Corá terá 1,3 km.
Essas ampliações transformarão a Linha 2-Verde na maior linha da rede metroviária paulista, com 23 km de extensão, ligando Vila Madalena à Penha.
Com previsão de conclusão da primeira etapa até 2027 e a segunda em 2028, o projeto é uma promessa de melhorar significativamente a mobilidade urbana na Zona Leste de São Paulo, aliviando o tráfego e oferecendo mais conforto e rapidez no transporte público.