Como funciona o transporte do cão-guia nos trens, metrô e ônibus de SP?

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Foto: Divulgação/Governo de SP

Em celebração ao Setembro Verde, mês dedicado à conscientização sobre a inclusão de pessoas com deficiência, o Governo de São Paulo reforça o direito garantido por lei de pessoas com deficiência visual se deslocarem com seus cães-guias em todos os locais públicos e de uso coletivo, incluindo o transporte público.

A Lei nº 11.126/2005 assegura que pessoas com deficiência visual possam ingressar e permanecer com seus cães-guias em locais públicos, incluindo as dependências das estações, terminais, trens e ônibus das empresas vinculadas à Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM)CPTM, EMTU e Metrô.

Os cães-guias são treinados para auxiliar seus tutores em diversas atividades, incluindo o uso do transporte público. Na CPTM, EMTU e Metrô, os cães-guias têm acesso liberado durante todo o horário de operação, além de poderem realizar socialização e treinamentos. As estações e terminais do transporte metropolitano contam com infraestrutura de acessibilidade, como elevadores, rampas, piso tátil e banheiros adaptados.

Embora os cães-guias possam parecer amigáveis, é importante lembrar que eles estão “trabalhando”, e os passageiros são aconselhados a não interagir ou oferecer petiscos aos animais para evitar distrações.

Darley Oliveira, maior tiktoker cego do Brasil, compartilha sua experiência no transporte público com seu cão-guia, Clark. “O transporte público me dá independência. O sistema sonoro dos trens da CPTM e do Metrô me ajuda a saber em que estação estou e qual será a próxima”, afirma Darley, que frequentemente mostra seu trajeto nas redes sociais.

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