Nesta sexta-feira, 23 de agosto de 2024, motoristas enfrentaram sérias dificuldades nas rodovias da região de Ribeirão Preto, devido a uma onda de incêndios que afetou vegetações e plantações de cana.
As rodovias Antônio Machado Sant’Anna (SP-255), Carlos Tonani (SP-333) e Cândido Portinari (SP-334) sofreram bloqueios totais nos dois sentidos para garantir a segurança dos usuários e evitar acidentes.
Os incêndios foram intensificados pela estiagem e calor extremos, criando condições perigosas de visibilidade e levando a congestionamentos.
A interdição desses trechos foi gerenciada pelas concessionárias Arteris ViaPaulista e EcoNoroeste, com apoio da Polícia Militar Rodoviária que utilizou o sistema de comboio para liberar o tráfego.
Apesar das restrições, não havia confirmação de acidentes ou feridos até a última atualização.
A Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) recomendou aos motoristas evitar essas rotas e buscar alternativas seguras, além de manter-se atualizados sobre as condições de tráfego, que estão sendo monitoradas em tempo real.
Outras rodovias da região, como a rodovia Brigadeiro Faria Lima (SP-326) e a rodovia Armando de Salles Oliveira (SP-322), também foram afetadas, com a primeira registrando um engavetamento entre sete veículos devido à fumaça, e a segunda sendo liberada após incêndios que causaram a evacuação de uma usina em Sertãozinho.
A situação levou à suspensão das aulas presenciais na Faculdade de Tecnologia (Fatec) de Sertãozinho.
A Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil (Orplana) repudiou os incêndios, que acredita serem criminosos, e afirmou que os produtores de cana seguem rigorosamente o protocolo agroambiental “Etanol Mais Verde”, que proíbe o uso de fogo na colheita.
A Orplana destacou o impacto negativo dos incêndios no meio ambiente, na segurança das pessoas e na rentabilidade dos produtores.