Com o crescimento dos veículos elétricos, a energia renovável está ganhando destaque na mobilidade urbana. Empresas ligadas à Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM), como a CPTM, EMTU e Metrô, lideram a adoção de práticas sustentáveis, visando a redução significativa de emissões de poluentes na região metropolitana de São Paulo (RMSP), a mais populosa da América Latina. A STM atende aproximadamente 8,5 milhões de pessoas, oferecendo transporte coletivo de qualidade.
Nos Trilhos
Os trens da CPTM e do Metrô, movidos por energia elétrica, são fundamentais na redução da poluição ambiental. As empresas vinculadas à STM têm investido em energia limpa renovável para expandir a malha metroferroviária do Estado de São Paulo, aumentando o transporte de passageiros e diminuindo a dependência de veículos individuais.
Em 2023, o Metrô evitou a emissão de 648 mil toneladas de CO2, gerando ganhos sociais de R$12,99 bilhões. Houve uma redução de 3% nas emissões de carbono em comparação com 2022. A empresa foi reconhecida por suas práticas sustentáveis, figurando entre as 100 empresas mais influentes em mobilidade urbana, destacando seu compromisso com a agenda ESG (ambiental, social e de governança).
Na CPTM, o Pátio Eng. São Paulo, um dos maiores complexos de manutenção de trens, está passando por melhorias. A implementação de placas fotovoltaicas para produção de energia solar deverá gerar 566,7 MWh/ano, injetando energia na rede elétrica.
Pneus
O Corredor ABD da EMTU é completamente eletrificado, com 14 Estações Retificadoras, 96 trólebus elétricos e 17 veículos elétricos híbridos na RMSP. A EMTU também trabalha em projetos sustentáveis, como o BRT-ABC, um sistema em construção movido à energia limpa, que promete maior eficiência e menor impacto ambiental. Além disso, a EMTU gerencia o primeiro Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) do Brasil, 100% elétrico, que opera na Baixada Santista desde 2015, em parceria com o Consórcio BR Mobilidade.
Na região metropolitana de Campinas, a EMTU instalou 20 placas fotovoltaicas nos pontos de ônibus do Corredor Biléo Soares, promovendo economia de energia e redução de CO2. A empresa está retomando a operação de ônibus movidos a célula de combustível de hidrogênio e produção de hidrogênio por eletrólise da água, uma tecnologia sem emissões poluentes. Em 2022, um convênio de cooperação técnica com a USP foi firmado, prevendo a circulação desses veículos na Cidade Universitária, em São Paulo.