Na terça-feira, 20 de agosto, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) lançou duas novas centrais de monitoramento: a Central de Monitoramento de Estações (CME) e a Central de Monitoramento de Ativos (CMA). Essas novas centrais, localizadas no Centro de Controle Operacional (Estação Brás), têm como objetivo aumentar a disponibilidade e a confiabilidade operacional dos serviços prestados pela CPTM.
Central de Monitoramento de Estações (CME)
A CME foi criada para coordenar diversas funções em suporte à equipe de circulação e melhorar o atendimento ao passageiro. Um dos principais focos da CME é o acompanhamento de Pessoas com Deficiência (PCDs), garantindo que elas recebam o suporte necessário durante o embarque e desembarque. A central também vai gerenciar o fluxo de passageiros, disponibilizar informações nos painéis de comunicação visual e coordenar estratégias operacionais em conjunto com outros centros, como o CCO (Centro de Controle Operacional), CIM (Centro de Informação e Monitoramento) e a própria CMA.
“Essa será mais uma ferramenta de apoio às equipes que atuam em campo nas estações, ampliando a comunicação e a capacidade de auxílio aos passageiros com o amplo monitoramento que será feito pelo CME”, comentou Joanito Jerônimo Ferreira, gerente de Estações e Serviços da CPTM.
Central de Monitoramento de Ativos (CMA)
A CMA, por sua vez, é focada no monitoramento contínuo de dados e comportamentos dos ativos operacionais, subsidiando decisões e soluções com base em critérios de risco, custo e desempenho. As equipes de manutenção da CMA trabalharão em estreita colaboração com as equipes do CIM, Campo e CCO, para garantir a disponibilidade operacional dos ativos.
Atualmente, a CMA possui postos dedicados ao monitoramento de Material Rodante e Rede Aérea, com planos de expansão para outras áreas, como elevadores, escadas rolantes, abastecimento de água, alarmes, climatização e monitoramento de salas técnicas.
“O monitoramento contínuo pelo CMA é vital para possibilitar uma interação otimizada entre manutenção e operação, facilitando as estratégias e economizando recursos. Esses métodos já se provaram úteis para evitar falhas com potencial de gerar prejuízo à circulação operacional dos trens”, explicou Fábio Abud, gerente de Manutenção de Material Rodante e Oficinas.
A presidente da CPTM, Ana Caroline de Faria Eduardo Borges, destacou a importância dessas novas centrais para a melhoria dos serviços prestados pela companhia. “Estamos sempre em busca das melhores soluções técnicas para antecipar estratégias operacionais e soluções que garantam a qualidade da prestação de serviço e a excelência no atendimento, aperfeiçoando a jornada do passageiro nos seus deslocamentos e promovendo a mobilidade urbana”, afirmou.