Prefeitura tomará medidas judiciais contra greve de ônibus em São Paulo

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, anunciou em coletiva de imprensa na terça-feira que a Prefeitura irá à Justiça para evitar a greve dos motoristas e cobradores de ônibus, marcada para sexta-feira, dia 7 de junho de 2024. A Procuradoria Geral do Município (PGM) entrará com um pedido no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para garantir a operação máxima da frota de ônibus durante a paralisação.

Demandas da Prefeitura

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    • Manutenção de 100% da frota nos horários de pico (manhã e tarde/noite).
    • Operação de 80% da frota nos horários de entrepico.

    Declaração do Prefeito

    • Ricardo Nunes afirmou que a categoria dos motoristas e cobradores está em “estado de greve”, uma estratégia para pressionar a administração pública. Ele destacou a importância do transporte coletivo como serviço essencial e a necessidade de cumprir a legislação, que exige comunicação com 72 horas de antecedência sobre a greve.

    Solicitação judicial

    • A PGM, representada pela procuradora-geral Marina Magro, peticionará ao TRT para garantir o funcionamento da frota de ônibus conforme as demandas da Prefeitura.

    Negociações e demandas dos trabalhadores:

    • SindMotoristas: Representa a categoria e está em impasse nas negociações salariais.
    • Reivindicações dos Trabalhadores:
      • Reajuste de 3,69% pelo IPCA-IBGE.
      • Aumento real de 5%.
      • Reposição das perdas salariais na pandemia de 2,46%, conforme o DIEESE.
    • Proposta dos Empresários:
      • Aumento de 2,77%.
      • Composição pelo “salariômetro” em setembro.
      • A proposta foi rejeitada, e não inclui Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

    Possibilidade de greve

    • O SindMotoristas, através de Nailton Francisco, indicou que a paralisação será de 24 horas como forma de advertência.
    • A greve pode ser evitada se uma nova proposta satisfatória for apresentada até quinta-feira, dia 6 de junho.

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