O futuro do transporte público: BNDES e Ministério das Cidades mapeiam projetos de mobilidade urbana em 21 metrópoles

O Estudo Nacional de Mobilidade Urbana, uma iniciativa conjunta do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Ministério das Cidades, busca revolucionar a infraestrutura de transporte público em 21 metrópoles brasileiras com populações superiores a um milhão de habitantes.

Com um investimento de R$ 27,8 milhões do Fundo de Estruturação de Projetos (BNDES FEP), o estudo será conduzido pela consultoria Bain Company, em parceria com as empresas de engenharia Logit, Oficina, TYLin, e o escritório de advocacia Machado Meyer.

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  • Este projeto, com uma visão de até 30 anos, visa identificar e planejar projetos de média e alta capacidade em todas as regiões do Brasil. Entre os focos do estudo estão a otimização e integração das redes de transporte, o desenvolvimento de alternativas para o financiamento do sistema e a promoção de uma gestão coordenada entre as várias esferas governamentais.

    A pesquisa, com duração de 12 meses, será fundamental para a formulação da Estratégia Nacional de Mobilidade Urbana, que promoverá a cooperação entre a União e as regiões metropolitanas, viabilizando projetos e impulsionando investimentos na área.

    O superintendente da Área de Infraestrutura do BNDES, Felipe Borim, destacou a importância do estudo para mapear projetos de trens, metrôs, VLTs e BRTs, contribuindo para a redução do déficit histórico de investimentos no setor. Este déficit, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), é de pelo menos R$ 300 bilhões, e com os atuais níveis de financiamento, levariam mais de 50 anos para serem resolvidos.

    Marcos Daniel Souza dos Santos, Diretor de Regulação da Mobilidade e Trânsito Urbano da SEMOB, Ministério das Cidades, ressaltou a oportunidade do estudo para apoiar as regiões metropolitanas na construção de soluções integradas de transporte público. Ele mencionou a importância do diálogo interfederativo, a cultura dos dados abertos e as boas práticas de planejamento governamental.

    O projeto conta com o apoio de uma rede ampla de instituições do setor e representantes dos governos federal, estaduais e municipais, incluindo o IPEA, IBGE, ANTP, ANP Trilhos, ITDP Brasil, WRI Brasil, CONSETRAM, Fórum de Secretários e Dirigentes de Mobilidade Urbana, Frente Nacional dos Prefeitos e a Confederação Nacional dos Municípios.

    A adoção ampliada de meios de transporte coletivo pode trazer diversos benefícios, como a redução do trânsito, diminuição das emissões de gases estufa e poluentes, menos acidentes, e aumento da produtividade com melhor acesso a serviços e oportunidades nas cidades, especialmente para as populações mais vulneráveis, promovendo, assim, melhorias na qualidade de vida e redução das desigualdades socioeconômicas.

    As 21 cidades-sede abrangidas pelo estudo são Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Santos, Campinas, São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória, Goiânia, Distrito Federal, Salvador, Maceió, Recife, João Pessoa, Natal, Teresina, São Luís, Fortaleza, Belém e Manaus.

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