A campanha salarial dos metroviários de São Paulo continua em discussão entre o Metrô e o sindicato da categoria. Nesta quarta-feira, 5/6, uma assembleia foi realizada para decidir os rumos do movimento, com a diretoria da entidade optando por apoiar a proposta feita pela companhia, embora reconheça que ela está aquém do que a categoria pleiteia.
Votação em andamento
Uma votação de 24 horas foi aberta na noite passada, onde os metroviários decidirão se aceitam ou rejeitam a proposta apresentada pelo Metrô. Em caso de rejeição, existe a possibilidade de uma greve ser marcada para o dia 12 de junho.
Esclarecimento sobre possível greve
A presidente do sindicato, Camila Lisboa, esclareceu que não houve qualquer indicativo de greve nesta quinta-feira, 6, ao contrário do que alguns veículos de mídia divulgaram. De fato, para que uma paralisação seja realizada, é necessário comunicar essa possibilidade com antecedência.
Reivindicações da campanha
As reivindicações desta campanha salarial incluem a realização de um concurso público, plano de carreiras sem acúmulo de função e sem Gratificação de Função, participação nos resultados sem sabotagem, pagamento dos Steps verticais, aumento real de 10,8%, reajuste do Vale Alimentação em 26,7%, reajuste do Vale Refeição em 15%, aporte financeiro no Metrus ao plano de saúde dos funcionários ativos e seus dependentes, e fim das terceirizações e reintegração dos demitidos.
Proposta do Metrô
O Metrô propõe um reajuste de 2,77% para salário, vale-alimentação e vale-refeição, como recomposição inflacionária. Além disso, a empresa aceitou rever os pagamentos de “Steps”, pagar a participação nos resultados e um abono, entre outros aspectos.
Decisão sobre via judicial
A diretoria do sindicato também argumentou que levar a discussão para a via judicial implicaria em perda de alguns itens acordados com a companhia, destacando a importância da negociação direta.