Na tarde desta segunda-feira, 3 de junho de 2024, uma assembleia de motoristas de ônibus, cobradores e demais funcionários do sistema de transportes da cidade de São Paulo decidiu pela aprovação de uma greve, programada para iniciar a partir da meia-noite de sexta-feira, 7 de junho de 2024.
Até o momento da assembleia, não houve uma nova contraproposta por parte das viações, o que poderia evitar a greve até o dia 6 de junho.
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O sindicato trabalhista reivindica um reajuste de 3,69% pelo IPCA-IBGE, além de um aumento real de 5% e reposição das perdas salariais durante a pandemia, estimadas em 2,46% pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE).
As empresas, por sua vez, ofereceram um reajuste de 2,77% e uma composição pelo “salariômetro” em setembro. No entanto, essas propostas foram rejeitadas pela assembleia.
Além dos aumentos salariais, outras reivindicações incluem a questão da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e outros benefícios, para os quais as viações ainda não apresentaram propostas, segundo o sindicato dos trabalhadores.
Outras demandas dos funcionários englobam a melhoria do convênio médico, a redução da jornada de trabalho, o fim da 1 hora de refeição não remunerada e questões específicas relacionadas aos setores de manutenção.
Com essa decisão, os usuários do transporte público na cidade de São Paulo devem se preparar para possíveis impactos na mobilidade a partir da data mencionada.