Nesta segunda-feira, 03 de junho de 2024, a Prefeitura de Taboão da Serra e o Governo do Estado de São Paulo assinaram um termo de convênio para concretizar um antigo sonho da cidade: a chegada da Linha 4-Amarela do metrô. Este será o primeiro serviço de metrô fora da capital paulista, após mais de 50 anos desde a inauguração da rede metroviária.
Projeto de expansão
Atualmente, o trajeto entre o Terminal Vila Sônia, na zona oeste da capital paulista, e o centro de Taboão da Serra é realizado provisoriamente por ônibus fornecidos pela ViaQuatro, concessionária da Linha 4-Amarela, o chamado serviço “Vai e Vem”. Com a assinatura do convênio, as obras de extensão da linha devem começar ainda este ano, conforme prometido pelo governador Tarcísio de Freitas. As sondagens de solo, essenciais para o início da construção, começaram em abril.
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Novas estações e infraestrutura
O prolongamento da Linha 4-Amarela será de 3,3 km, com duas novas estações: Chácara Jockey, localizada na Avenida Professor Francisco Morato, e Taboão da Serra. A futura Estação Taboão contará com um terminal de ônibus, que receberá tanto linhas municipais quanto intermunicipais gerenciadas pela EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), além de um bicicletário.
A nova estação será construída no terreno onde anteriormente funcionava a concessionária de carros Volkswagen Sorana Sul, um espaço de aproximadamente 30 mil m², localizado às margens da rodovia Régis Bittencourt. Esta área é uma das mais valorizadas de Taboão da Serra, o que destaca a importância do projeto para o desenvolvimento local.
Benefícios para a população
A extensão da Linha 4-Amarela até Taboão da Serra representa um avanço significativo para a mobilidade urbana na região metropolitana de São Paulo. A nova estação facilitará o acesso dos moradores de Taboão da Serra e municípios vizinhos à rede de metrô da capital, reduzindo o tempo de deslocamento e melhorando a qualidade de vida.
O terminal de ônibus integrado permitirá uma maior conexão entre diferentes modos de transporte, promovendo uma infraestrutura de mobilidade mais eficiente e sustentável. Além disso, o bicicletário incentivará o uso de bicicletas como meio de transporte complementar, contribuindo para a redução de congestionamentos e emissões de poluentes.
A previsão é que a extensão esteja em funcionamento entre 2028 e 2029.
então qual a vantagem de ter privatizado a linha amarela? se o governo de são paulo ainda fica injetando dinheiro, dinheiro e mais dinheiro… assim estas empresas fica só com o filé?