Promotores dizem que Milton Leite teve “papel juridicamente relevante na execução dos crimes” da Transwolff

O presidente da Câmara de São Paulo, Milton Leite (União Brasil), está sob investigação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) devido a sua possível ligação com a Transwolff, empresa de ônibus da zona sul da capital paulista. Promotores afirmam que Leite teve um “papel juridicamente relevante na execução dos crimes sob apuração”. As informações são da Folha.

Quebra de sigilo e suspeitas

Com autorização da Justiça, os sigilos fiscal e bancário de Leite foram quebrados como parte das investigações. O Ministério Público apontou a possível ligação do político com dirigentes da Transwolff, levantando suspeitas sobre suas atividades. O juiz responsável concordou com a medida, citando a necessidade de combater ilícitos penais e colher provas para a investigação.

Resposta de Leite

Leite afirmou desconhecer a quebra de seu sigilo, mas colocou seus dados à disposição da Promotoria. Ele se considera apenas uma testemunha no caso e criticou as “ilações de terceiros”. Apesar das suspeitas levantadas, Leite não foi alvo da operação “Fim da Linha”, desencadeada pelo Gaeco.

Investigação em andamento

Documentos revelam que a investigação sobre Leite teve início com suspeitas de irregularidades em um contrato firmado em 2017 entre pessoas ligadas à Transwolff e a Prefeitura Municipal de Cananéia. Mensagens e emails indicam uma possível proximidade entre Leite e a cúpula da empresa de ônibus.

Transwolff

A Transwolff, que possui mais de 1.200 veículos e transporta cerca de 700 mil pessoas por dia, está sob intervenção da Prefeitura de São Paulo após a operação do Gaeco. As investigações continuam, e Leite figura como um dos pontos centrais nesse processo em andamento.

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