Mãe e filha: conexões além dos trilhos da CPTM

A conexão entre Maria de Fátima e Aline Rodrigues de Sousa Silva transcende os laços maternos. Além de compartilharem o vínculo familiar, mãe e filha estão unidas pelo ambiente de trabalho nas estações Campo Limpo e Caieiras da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

Aos 59 anos, Maria de Fátima, natural do Ceará, chegou a São Paulo ainda na infância. Há 18 anos, encontrou na CPTM uma oportunidade para contribuir com o sustento da família, ao lado do marido e dos três filhos. Hoje, como líder da estação Campo Limpo, é responsável pelo fluxo de trabalho e pelo gerenciamento das ocorrências com funcionários e passageiros durante o turno diário.

Sua jornada começa antes do amanhecer, às 3h40, quando sai de casa para chegar à estação Campo Limpo Paulista às 5h30. Apesar dos desafios, Maria de Fátima afirma amar o que faz e encara sua rotina com determinação.

O exemplo de dedicação ao trabalho inspirou sua filha, Aline, a seguir seus passos. Aline, 38 anos, casada e mãe de dois filhos, ingressou na empresa há 11 anos, motivada pelo incentivo e apoio da mãe. Trabalhando na estação Caieiras, Aline também enfrenta uma jornada madrugadora, iniciando seu turno às 5h após sair de casa às 3h45.

Mãe e filha compartilham não apenas o ambiente de trabalho, mas também uma relação de proximidade e cumplicidade. Apesar das escalas diferentes, encontram tempo para se verem quase todos os dias, trocando não apenas palavras sobre a empresa, mas também fortalecendo os laços familiares.

Aline destaca a importância do apoio da mãe e dos colegas de trabalho em sua trajetória profissional. Para ela, não poderia haver lugar melhor para trabalhar. Além disso, o fato de morarem em Caieiras, embora em bairros diferentes, reforça a conexão que transcende os limites do ambiente de trabalho.

Neste domingo, enquanto Maria de Fátima desfruta de sua folga, Aline está no trabalho. Mesmo assim, mãe e filha prometem encontrar um momento para celebrar mais um dia compartilhado, evidenciando que, para elas, a união vai além dos trilhos da CPTM.

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